Quando eu me aposentei, idealizei e implantei o Ateliê do CSP - arte e utilidade com lixo, que funcionando na garagem do condomínio em que morava, foi um espaço de arte, utilidade e quebra-galhos com o lixo do prédio durante três anos.
Foi freqüentado por crianças e jovens que o utilizaram como um espaço de recreação, desenvolvimento de arte e criatividade e trabalhos escolares.

Com a desativação do ateliê estou criando a Oficina Trindade municiada por amigas e amigos sucateiros.
Um dos projetos ora conduzidos é a linha Re-util, uma segunda vida para lixo e trecos.
Os produtos são concebidos a partir de duas situações independentes:
1 – fazer o que precisamos a partir do que temos.
2 – dar nova vida a materiais e resíduos interessantes que virariam lixo.

Neste processo muitas vezes a “forma do velho” determina a “função do novo” ou em outras palavras “Isto pode servir para aquilo”.
Sendo iluminação uma de minhas  preferências, na maioria das vezes nascem luminárias, embora também surjam outros utilitários.
Os produtos Re-util, sem muito investimento em acabamento, buscando a execução rápida e simples e com pouca incorporação de novos produtos industriais se caracterizam como sustentáveis.

Mesmo o mobiliário e ferramental usado na oficina muitas vezes são reciclados como, por exemplo, uma enceradeira que virou centrifuga ou portas que viraram bancadas.